O Residencial das Flores reúne seis casas em um condomínio terapêutico
Foi inaugurado nesta terça-feira, 15 de março, o condomínio terapêutico Residencial das Flores, que vai reunir pacientes de Duque de Caxias que estão internados em clínicas psiquiátricas em outras regiões. O espaço, com seis casas de três quartos, sala, cozinha, banheiro e área de lazer, vai abrigar pessoas com transtornos mentais que não possuem mais suporte ou vínculos com suas famílias. A entrega do condomínio, que fica ao lado da sede do Programa Saúde da Família (PSF) do Jardim Anhangá, foi feita pelo vice-prefeito Jorge Amorelli, que representou o prefeito José Camilo Zito.
Segundo a coordenadora do projeto, a psicóloga Solange Lopes, o Residencial das Flores, faz parte da política de saúde mental do Ministério da Saúde, com o objetivo de oferecer ao doente uma vida normal. “A proposta é fazer com que os moradores se sintam à vontade, como se estivessem em suas casas, levando uma vida dentro da normalidade”, observou a coordenadora. Segundo Solange, o trabalho será executado em conjunto com o Programa de Saúde da Família (PSF), Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e o Hospital Municipal Moacyr Rodrigues do Carmo.
As residências possuem sala, cozinha, banheiro quartos e área de lazer
As unidades do Residencial das Flores têm capacidade para atender a um total de 42 pessoas, sete por casa. Cada uma delas conta com um cuidador especialmente treinado para trabalhar com os futuros moradores. As residências possuem sala, cozinha, banheiro, três quartos e área de serviço e estão equipadas com fogão, geladeira sete camas, sofás, mesa com cadeiras e TVs, entre outros itens. “As pessoas vão morar normalmente nelas, recebendo apoio dos cuidadores”, observou Solange, acrescentando que durante o dia, eles irão ao Caps, onde receberão atendimento psiquiátrico e participarão de terapias ocupacionais e oficinas.
O secretário de Saúde, Danilo Gomes, falou da emoção de estar inaugurando o condomínio terapêutico. Ele lembrou que os trâmites burocráticos duraram dez anos. “Este projeto está em andamento desde 2001, mas finalmente podemos entregar à população. Está mais bonito do que eu esperava”, destacou Danilo, acrescentando que com os recursos que recebem do INSS os moradores poderão comprar o que quiserem no mercado local. “Isto não é um hospital, mas um local onde as pessoas podem conviver com a sociedade local”, concluiu Danilo.
Para o vice-prefeito Jorge Amorelli, o Residencial das Flores vai garantir um tratamento mais humanizado às pessoas que precisam de tratamento psiquiátrico. Ele agradeceu a Solange e à coordenadora do Programa de Saúde Mental da SMS, Dayse Butteri. “Vocês fazem parte de uma equipe que está dando um banho de competência”, afirmou o vice-prefeito. O evento contou com a presença de representantes do estado, profissionais de saúde, lideranças políticas locais, secretários e moradores do Jardim Anhangá, bairro que abriga o imóvel.
Segundo Jorge Amorelli o Residencial vai garantir um tratamento humanizado
Bela iniciativa. Gostaria de saber como pacientes podem ser inseridos neste programa. Através dos Caps? Encaminhamento médico comum? Existe uma fila? Qual a demanda? Assim podemos orientar nossas localidades e alertar sobre o recurso para quem necessita.
ResponderExcluirObrigada pelo Comentário Srª. Maria!
ResponderExcluirPara maiores informações, por favor entrar em contato com o Programa de Saúde Mental da SMS, através dos telefones: 2773-6305 ou 2773-6322.
Abraços!
Cláudia
Secretária Executiva do COMSADC
Claudia,
ResponderExcluirGrata pela pronta resposta. Anotado. Contudo, se estas informações forem incluídas na postagem do artigo, encurtaria o caminho para muitos.
Aproveito para sugerir nova postagem a vocês.
É preciso abordar a questão da distribuição de remédios prescritos pelos PSF's.
Após a proibição de que fossem distribuidos medicamentos de uso contínuo como antipertensivos e anticoncepcionais durante as consultas de controle da população, houve um esvaziamentos dos PSF's. As equipes não conseguem mais a mesma adesão da população e observo a descontinuidade dos tratamentos além de gestações indesejadas.
Em áreas mais distantes, por exemplo, o custo das passagens para alcançar as farmácias de distribuição é maior do que o preço dos medicamentos no mercado.
A importancia que os PSF's tem ( ou deveriam ter) na cadeia de atendimento, não pode seer disperdiçada por falta de alternativas técnicas ou burocráticas.
O que faremos???
Boa Tarde Maria,
ResponderExcluirSegue a resposta do Dr. Jorge Nunes, Coordenador do PSF:
"O Conselho Regional de Farmácia - RJ, havia emitido multa à Unidades de Saúde de Duque de Caxias, que distribuiam medicamentos sem a presença de Farmacêutico. A SMS montou Polos de Distrituição de Medicamentos (Polos de Farmácia), distribuídos por todo o Município, de maneira a atender a população com o menor deslocamento possível das suas residências. A meta da Secretaria Municipal de Saúde é ampliar ao máximo, os números de polos de farmácia a medida que tenhamos mais farmacêuticos disponíveis."
Jorge Nunes
Coordenador do PSF